Uma mensagem de despedida
11:11:00PET Educação UFMT
Na minha última postagem no
blog do Pet pensei em discorrer resumidamente sobre a minha experiência no
grupo, bem como tecer algumas reflexões sobre minhas vivências e percalços no
mesmo, ressaltando os aprendizados colhidos no meu percurso enquanto bolsista.
Quando adentrei no Pet estava
cheia de expectativas, mas também inseguranças e incertezas, pois mesmo
almejando entrar no Pet, tinha receio se iria conseguir colocar em prática meu
trabalho no grupo, vindo a somar com ele.
Pontuo que tive muitos pontos
negativos em minha atuação no grupo, no entanto, destaco o aprendizado que tive
nas minhas falhas e insuficiências.
Penso que aprendi na medida
do possível a ter uma postura mais participativa e amistosa no trabalho
coletivo, visto que para mim a convivência em grupo está associada ao trabalho
coletivo, pois ao trabalharmos coletivamente automaticamente temos que conviver
com os demais colegas de trabalho, de preferência sem criar uma
animosidade nesta relação, logo, concluo que as relações interpessoais
(convivência em grupo) sejam fundamentais no trabalho coletivo, para que este
possa ser realizado com mais afinco e agilidade.
Minha permanência no Programa
de Educação tutorial me agregou diversos saberes relevantes, tanto nas
atividades internas do Pet, como nas atividades externas, em eventos
científicos e tudo mais, mas sobretudo, adicionou-me
valores como a solidariedade, tolerância e saber trabalhar com a diferença, com
“o diferente”, pois sabemos que na sociedade capitalista e individualista em
que vivemos, tais componentes encontram-se escassos ou em desuso.
Trabalhar em grupo não
é tarefa fácil, pois são várias pessoas, perfis e personalidades que convivem
com diferentes pensamentos e atitudes, lidar com toda essa diversidade causa
conflitos. No entanto, o conflito se faz necessário e valioso, pois quando
sabemos agir diante do mesmo, com sabedoria, bons argumentos e autocontrole,
aprendemos a lidar com situações de conflituosas e essa é a principal lição que
aprendi no PET.
Assim
como já disse uma ex-peteana o Pet é o grupo mais heterogênio que conheci e
saber lhe dar com as diferenças, atritos e outras implicações e bonificações
presentes em todo grupo é algo muito valioso e por que não dizer educativo.
Logo,
ajuízo que aprendi no Pet a ter um pouco mais de humildade (mesmo que sem
sempre a coloque em prática). No
entanto, penso que tenho uma certa resistência a ouvir mais críticas e entender
o valor delas, já no convívio diário com pessoas tão diferentes, cada
qual com suas peculiaridades, falhas e virtudes, tenho me saído muito bem (na
minha opinião e fazendo uma autoanálise). Além desses aprendizados, penso que
aprendi (até certo ponto) a entender algumas situações “comuns” no cotidiano do
trabalho coletivo, o que eu espero que seja muito benéfico em minha atuação
profissional futura, seja ela qual for.
Considero
que o grupo PET Educação tem como objetivo principal a inclusão, o crescimento
pessoal e profissional do aluno, por isso, a exclusão de um membro é muito analisada
e discutida em grupo, pois o mesmo oferece antes, oportunidades para que o
educando avance em todos os aspectos e que não seja somente no PET, para que o
referido programa sirva como suporte na formação de grandes educadores,
pesquisadores e/ou profissionais em geral, mas, sobretudo de um futuro cidadão,
consciente e atuante na sociedade na qual está inserido. Mas é claro que se
isso vai ou não acontecer depende de cada um, individualmente.
Enfim, obrigada peteanos!!! pois cada um de vocês têm valor para mim de formas diferentes, mas especial!!!
Tutor, agradeço também os ensinamentos e até mesmo algumas palavras que mesmo duras
Afinal, nem sempre as melhores palavras são aquelas que queremos ouvir,
mas sim aquelas me precisamos ouvir.
Para refletirmos deixo uma citação de Cora Coralina que diz assim:
"Desistir... eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que o cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos, do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça."
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